Pastores Não Consagram Pastores, Isso é Mito!
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Rabi Eliyahu
Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei; às nações te dei por profeta.
Jeremias 1:5
Quando pastores consagram pastores é ai onde nasce a maioria dos males no meio cristão!
Pastores não "consagram" pastores, pastores Apresentam aqueles a quem Deus os consagrou, pois a consagração ministerial acontece antes do individuo nascer(Jeremias 1:5), Deus escolhe pessoas para funções especificas em sua obra na terra, e aqueles a quem Deus escolheu serão APRESENTADOS pelos Pastores, que pelas escrituras e oração reconhecem a vocação do APRESENTADO E JÁ CONSAGRADO POR DEUS JÁ NO VENTRE, e então oficializam diante de todos dando fé a escolha de Deus entre os irmãos da comunidade cristã.
O pastor não cria pastores só por colocar a mão em alguém, não é mágica, e nem tão pouco tem o pastor que APRESENTA alguém que já foi ESCOLHIDO por Deus algum mérito em tal APRESENTAÇÃO, ele(o pastor) apenas como servo de Deus está seguindo as ordens de seu Senhor e APRESENTANDO UM NOVO OBREIRO A SEARA DO MESTRE, a costumeira "Consagração" no meio cristão não passa de um rito de APRESENTAÇÃO pois a verdadeira CONSAGRAÇÃO é feita por Deus antes mesmo do consagrado nascer ou saber o que ele mesmo iria ser ministerialmente(Jeremias 1:5).
Aquele a quem Deus o Consagrou já começa a ser preparado ainda na infância(1 Samuel 17:36,37). Deus não vai preparar o individuo depois que ele for APRESENTADO, se alguém foi APRESENTADO é porque os frutos de seu preparo e vocação já estão evidentes a todos, e claro que aquele que foi Consagrado por Deus continuará aprendendo cotidianamente, mas para o exercício do ministério o mesmo já possui habilidades que o capacitam a guiar o rebanho de Deus!
A frase correta é: DEUS CAPACITA QUEM ELE ESCOLHE!! Não aqueles a quem os Homens escolhem!
Devido a corrupção eclesiástica desde quando nasceu a Simonia(compra de cargos eclesiásticos), vemos até hoje pessoas sem o minimo preparo espiritual e intelectual com títulos de pastores, apóstolos, bispos e etc! Vemos pessoas que por parentela, barganha, compra ou auto-intitulamento, chegam ao ministério mas logo se percebe a falta de preparo espiritual que é fruto da vocação dada por Deus, esses tais pastores governam o povo como se fossem seu, se preocupam mais com o lucro do que com as vidas, ferem mais que curam, espalham mais que juntam, pois não foram chamados por Deus para isso, apenas por vaidade e benefícios de ser líder entram sorrateiramente no mistério causando todo tipo de males ao povo de Deus! Esses falsos obreiros ouvirão do rei Jesus: NUNCA OS CONHECI(CLARO QUE ELE NÃO OS CONHECE, ELE NÃO OS ESCOLHEU PARA O MINISTÉRIO) apartai-vos de mim vós que praticais a maldade(Mateus 7:23).
E ainda existem os escolhidos caídos, foram escolhidos mais se corromperam como Judas no caminho, e tanto os escolhidos caídos como os falsos obreiros são aqueles que FEREM E MATAM ESPIRITUALMENTE OS VOCACIONADOS QUANDO APARECEM EM SEU CAMINHO(Marcos 12:1-12).
Mas os pastores que fabricam "pastores" sem a vocação divina vão pagar um alto preço por terem corrompido o mistério do Senhor Jesus fazendo deles seu reino particular, e se servindo dele como se a eles pertencessem.
O ministro do evangelho não é inerrante, sendo humano ainda terá falhas, mas o verdadeiro Consagrado será Humilde suficiente para reconhece-las e tratá-las, ao contrário do não Escolhido que por soberba e vaidade fará de tudo para ocultar, desculpá-las, e ainda perseguirá aqueles que tocarem em tais falhas pois o mesmo não tem interesse em corrigi-las, já o Escolhido se sentiram feliz em tratá-las.
O pastor não deve ter medo de APRESENTAR um verdadeiro Vocacionado, pois os verdadeiros vocacionados não se rebelam, são obedientes e sabem honrar os que lhe antecedem a fé.
Cuidado com os falsos obreiros gerados por homens sem o chamado de Deus, ele podem acabar com sua vida espiritual e comprometer sua eternidade!
Por: E. M
Meus artigos são registrados antes de serem postados, entretanto permito e autorizo a reprodução dos mesmos citando fonte e autoria.
História do Movimento Pentecostal – Israel de Araujo
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Rabi Eliyahu
O movimento pentecostal no Brasil é considerado um dos maiores em todo o mundo. A obra do Espírito Santo tem alcançado imenso êxito em terras brasileiras. Em todo o tempo e em todas as partes do país tem havido servos e servos do Senhor prontos a obedecerem a Palavra de Deus e com os seus corações abertos à operação maravilhosa do Espírito por meio do seu batismo com o falar em línguas estranhas e dos seus dons espirituais. Por meio da obra do Espírito Santo na Igreja do Senhor, milhões de pessoas têm sido alcançados pelo evangelho de Jesus fazendo com que o segmento pentecostal seja a maior parte dos evangélicos brasileiros. Também, por meio do poder do Espírito, homens e mulheres têm sido fortalecidos para enfrentar perigos, perseguições, lutas e desafios na realização de seus ministérios. São incontáveis os testemunhos de milagres, curas e maravilhas operados entre o povo pentecostal.
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A centralidade da Cruz de Cristo
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Rabi Eliyahu
Texto básico: Gálatas 6.14
Texto devocional: Colossenses 1.13-23
Versículo-chave: Gálatas 6.14
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”
Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você terá condições de reconhecer a cruz como o ponto central da vida cristã.
Leia a Bíblia diariamente
Seg Jo 6.22-40
Ter At 4.8-12
Qua 1Co 1.18-25
Qui Ap 1.9-18
Sex Ap 5.1-14
Sáb 1Pe 2.21-25
Dom Gl 6.11-17
INTRODUÇÃO
No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões foram lançados contra as duas torres gêmeas em Nova Iorque. Terroristas chamaram a atenção do mundo para presenciar, minutos depois, uma das maiores tragédias da história.
Os olhos do mundo se voltaram para essa tragédia e suas consequências, mas, na verdade, deveriam estar voltados para a cruz de Cristo, a maior marca de nossa fé.
I. O sinal e o símbolo da cruz
Diversas religiões e ideologias possuem um símbolo que as identifica.
O islamismo usa uma meia-lua.
O judaísmo moderno, a estrela de davi.
O marxismo, o martelo e a foice.
O cristianismo também adotou um símbolo para identificá-lo: a cruz.
A história da igreja informa que houve algumas tentativas antes de os cristãos elegerem a cruz como sua referência. Uma bem conhecida é a figura de um peixe, por esconder nesta marca as iniciais, em grego, do nome Jesus Cristo.
Nos primeiros anos da história da igreja, a cruz era algo extremamente repugnante por ser o instrumento utilizado pelos romanos para executar escravos e estrangeiros. Já os judeus julgavam estar sob a maldição de Deus todos os que fossem pendurados em madeiros (Dt 21.23).
Paulo observou como o incrédulo de seu tempo abominava a mensagem da cruz (1Co 1.18). Houve alguém que desenhou um homem com cabeça de burro, crucificado, a fim de ridicularizar a fé evangélica.
Entretanto, mesmo com riscos e afrontas que os cristãos sofriam pelo símbolo da cruz, essa figura foi adotada por ser o centro da mensagem por eles anunciada.
Durante um grande período, os cristãos também faziam o sinal da cruz com a mão para identificar-se e lembrar uns aos outros constantemente da sua fé. Hoje, a igreja evangélica deixou de praticar esse ritual, em razão de muitos hereges usarem essa prática como superstição.
Aplicação
Visto que o justo viverá pela fé, a melhor maneira que temos para conservar o símbolo que nos identifica é uma lembrança permanente do sofrimento do Senhor na cruz e da vida que temos a partir dela.
II. A perspectiva de Jesus
Quando Jesus, ao iniciar Seu ministério em Caná da Galileia, afirmou a Maria que ainda não era chegada a Sua hora ( Jo 2.4), deixou claro que sempre teve consciência da natureza de Sua morte.
Lucas descreveu a clareza que Jesus tinha a respeito do que as Escrituras expunham a Seu respeito (Lc 24.27). Jesus reconhecia que Nele se cumpriria a palavra de Isaías, de que seria contado como um malfeitor (Lc 22.37), para que todo o que Nele cresse tivesse a vida eterna ( Jo 3.14-15). Sabia que os religiosos buscavam a Sua morte, assim como tinham buscado a dos profetas (Lc 4.28-29).
Diversas vezes, durante o Seu ministério, Jesus fez menção ao Seu sofrimento (Mc 9.31; 8.21,32 e Lc 18.31-32), expressando que faria o ato redentor em obediência ao Pai ( Jo 6.38), mas também de Sua própria vontade ( Jo 10.17-18).
Fazendo uma leitura cuidadosa dos evangelhos, veremos a clareza que Jesus tinha da Sua missão.
Aplicação
Busco saber a vontade de Deus e obedecer-Lhe, assim como Jesus o fez.
III. A ênfase dos apóstolos
Nada nas mensagens pregadas e nos escritos dos apóstolos é tão enfatizado como o sacrifício do Senhor na cruz.
Para eles, como podemos ver em 1Coríntios 15.3, na cruz se cumprem os propósitos divinos. Entendiam que os sofrimentos presentes eram uma maneira de compartilhar do cálice do Senhor (1Pe 4.12), e que na cruz estava a Sua glória (Gl 6.14) em confronto com a vergonha que conservava o incrédulo (1Co 1.18). Em sua doutrina, viam claramente que a maldição de Deus estava plenamente satisfeita no Calvário (Gl 3.13).
Até mesmo o apóstolo João, em sua majestosa visão do Apocalipse, identificou o glorioso Senhor como Aquele que foi morto (Ap 1.18). Mais adiante, reconheceu o Cordeiro que foi morto, O qual possui autoridade para abrir os selos (Ap 5.5).
Assim, nem mesmo a ressurreição que foi algo tão motivador, predominou na mensagem apostólica. Os apóstolos entenderam que a vitória sobre a morte só ocorreu por causa do sacrifício de Jesus na cruz.
Aplicação
Estudo os ensinos dos apóstolos vendo na cruz o ponto central para minha vida e vendo as bênçãos que ela me oferece?
IV. A persistência da igreja apesar da oposição
A verdadeira igreja tem preservado, no decorrer dos anos de sua história, a fidelidade à genuína fé, mesmo em momentos, tanto do passado como do presente, em que é preciso comprová-la com a oferta da própria vida.
Logo após a ressurreição de Cristo, já havia, como registram os evangelhos, aqueles que buscaram corromper a realidade da vitória do Senhor sobre a morte. E a partir dali, esta tem sido uma luta permanente de muitos contra a fé.
Conclusão
Hoje, um dos desafios ao crente está em preservar a fé cristã diante de um mundo pós-moderno que se manifesta com a penetração de uma falsa mensagem cristã.
Esta leva seus adeptos a acreditar na prosperidade, quando afirma que a cura de um dente cariado deve ser evidenciada, não com a cura da dor, mas com a presença do ouro; que o pecado nem sempre é culpa do desejo do homem caído, mas de uma entidade maligna, que deve ser rejeitada para alcançar o conforto. Enfim, verifica-se, em diversas tendências que se apresentam como cristãs, o esfriamento da fé, priorizando o conforto e o prazer.
Através da história da igreja, verificamos que a verdadeira mensagem da cruz é demonstrada somente por aqueles que têm sua fé fundamentada na Bíblia.
Aplicação
A vida exige que o homem defina prioridades. Qual a posição que a cruz ocupa em minha vida?
Autor da Lição: Pr. Jessé Ferreira Bispo
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica,
Texto devocional: Colossenses 1.13-23
Versículo-chave: Gálatas 6.14
“Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo”
Alvo da lição:
Ao estudar esta lição, você terá condições de reconhecer a cruz como o ponto central da vida cristã.
Leia a Bíblia diariamente
Seg Jo 6.22-40
Ter At 4.8-12
Qua 1Co 1.18-25
Qui Ap 1.9-18
Sex Ap 5.1-14
Sáb 1Pe 2.21-25
Dom Gl 6.11-17
INTRODUÇÃO
No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões foram lançados contra as duas torres gêmeas em Nova Iorque. Terroristas chamaram a atenção do mundo para presenciar, minutos depois, uma das maiores tragédias da história.
Os olhos do mundo se voltaram para essa tragédia e suas consequências, mas, na verdade, deveriam estar voltados para a cruz de Cristo, a maior marca de nossa fé.
I. O sinal e o símbolo da cruz
Diversas religiões e ideologias possuem um símbolo que as identifica.
O islamismo usa uma meia-lua.
O judaísmo moderno, a estrela de davi.
O marxismo, o martelo e a foice.
O cristianismo também adotou um símbolo para identificá-lo: a cruz.
A história da igreja informa que houve algumas tentativas antes de os cristãos elegerem a cruz como sua referência. Uma bem conhecida é a figura de um peixe, por esconder nesta marca as iniciais, em grego, do nome Jesus Cristo.
Nos primeiros anos da história da igreja, a cruz era algo extremamente repugnante por ser o instrumento utilizado pelos romanos para executar escravos e estrangeiros. Já os judeus julgavam estar sob a maldição de Deus todos os que fossem pendurados em madeiros (Dt 21.23).
Paulo observou como o incrédulo de seu tempo abominava a mensagem da cruz (1Co 1.18). Houve alguém que desenhou um homem com cabeça de burro, crucificado, a fim de ridicularizar a fé evangélica.
Entretanto, mesmo com riscos e afrontas que os cristãos sofriam pelo símbolo da cruz, essa figura foi adotada por ser o centro da mensagem por eles anunciada.
Durante um grande período, os cristãos também faziam o sinal da cruz com a mão para identificar-se e lembrar uns aos outros constantemente da sua fé. Hoje, a igreja evangélica deixou de praticar esse ritual, em razão de muitos hereges usarem essa prática como superstição.
Aplicação
Visto que o justo viverá pela fé, a melhor maneira que temos para conservar o símbolo que nos identifica é uma lembrança permanente do sofrimento do Senhor na cruz e da vida que temos a partir dela.
II. A perspectiva de Jesus
Quando Jesus, ao iniciar Seu ministério em Caná da Galileia, afirmou a Maria que ainda não era chegada a Sua hora ( Jo 2.4), deixou claro que sempre teve consciência da natureza de Sua morte.
Lucas descreveu a clareza que Jesus tinha a respeito do que as Escrituras expunham a Seu respeito (Lc 24.27). Jesus reconhecia que Nele se cumpriria a palavra de Isaías, de que seria contado como um malfeitor (Lc 22.37), para que todo o que Nele cresse tivesse a vida eterna ( Jo 3.14-15). Sabia que os religiosos buscavam a Sua morte, assim como tinham buscado a dos profetas (Lc 4.28-29).
Diversas vezes, durante o Seu ministério, Jesus fez menção ao Seu sofrimento (Mc 9.31; 8.21,32 e Lc 18.31-32), expressando que faria o ato redentor em obediência ao Pai ( Jo 6.38), mas também de Sua própria vontade ( Jo 10.17-18).
Fazendo uma leitura cuidadosa dos evangelhos, veremos a clareza que Jesus tinha da Sua missão.
Aplicação
Busco saber a vontade de Deus e obedecer-Lhe, assim como Jesus o fez.
III. A ênfase dos apóstolos
Nada nas mensagens pregadas e nos escritos dos apóstolos é tão enfatizado como o sacrifício do Senhor na cruz.
Para eles, como podemos ver em 1Coríntios 15.3, na cruz se cumprem os propósitos divinos. Entendiam que os sofrimentos presentes eram uma maneira de compartilhar do cálice do Senhor (1Pe 4.12), e que na cruz estava a Sua glória (Gl 6.14) em confronto com a vergonha que conservava o incrédulo (1Co 1.18). Em sua doutrina, viam claramente que a maldição de Deus estava plenamente satisfeita no Calvário (Gl 3.13).
Até mesmo o apóstolo João, em sua majestosa visão do Apocalipse, identificou o glorioso Senhor como Aquele que foi morto (Ap 1.18). Mais adiante, reconheceu o Cordeiro que foi morto, O qual possui autoridade para abrir os selos (Ap 5.5).
Assim, nem mesmo a ressurreição que foi algo tão motivador, predominou na mensagem apostólica. Os apóstolos entenderam que a vitória sobre a morte só ocorreu por causa do sacrifício de Jesus na cruz.
Aplicação
Estudo os ensinos dos apóstolos vendo na cruz o ponto central para minha vida e vendo as bênçãos que ela me oferece?
IV. A persistência da igreja apesar da oposição
A verdadeira igreja tem preservado, no decorrer dos anos de sua história, a fidelidade à genuína fé, mesmo em momentos, tanto do passado como do presente, em que é preciso comprová-la com a oferta da própria vida.
Logo após a ressurreição de Cristo, já havia, como registram os evangelhos, aqueles que buscaram corromper a realidade da vitória do Senhor sobre a morte. E a partir dali, esta tem sido uma luta permanente de muitos contra a fé.
Conclusão
Hoje, um dos desafios ao crente está em preservar a fé cristã diante de um mundo pós-moderno que se manifesta com a penetração de uma falsa mensagem cristã.
Esta leva seus adeptos a acreditar na prosperidade, quando afirma que a cura de um dente cariado deve ser evidenciada, não com a cura da dor, mas com a presença do ouro; que o pecado nem sempre é culpa do desejo do homem caído, mas de uma entidade maligna, que deve ser rejeitada para alcançar o conforto. Enfim, verifica-se, em diversas tendências que se apresentam como cristãs, o esfriamento da fé, priorizando o conforto e o prazer.
Através da história da igreja, verificamos que a verdadeira mensagem da cruz é demonstrada somente por aqueles que têm sua fé fundamentada na Bíblia.
Aplicação
A vida exige que o homem defina prioridades. Qual a posição que a cruz ocupa em minha vida?
Autor da Lição: Pr. Jessé Ferreira Bispo
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica,
Significado das Bodas de Casamento
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Rabi Eliyahu
Bodas de casamento é uma comemoração que celebra o aniversário de casamento, onde se renovam as promessas trocadas entre o casal.
As bodas de casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casamento. Para cada ano de bodas foi estabelecido um material representativo para nomear o período.
Nome das bodas:
01º - Bodas de Papel
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
20º - Bodas de Porcelana
25º - Bodas de Prata
30º - Bodas de Pérola
35º - Bodas de Coral
40º - Bodas de Esmeralda
45º - Bodas de Rubi
50º - Bodas de Ouro
55º - Bodas de Ametista
60º - Bodas de Diamante
65º - Bodas de Platina
70º - Bodas de Vinho
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
85º - Bodas de Girassol
90º - Bodas de Álamo
100º - Bodas de Jequitibá
02º - Bodas de Algodão
03º - Bodas de Couro ou Trigo
04º - Bodas de Flores, Frutas
05º - Bodas de Madeira ou Ferro
06º - Bodas de Açúcar ou Perfume
07º - Bodas de Latão ou Lã
08º - Bodas de Barro ou Papoula
09º - Bodas de Cerâmica ou Vime
10º - Bodas de Estanho ou Zinco
11º - Bodas de Aço
12º - Bodas de Seda ou Ônix
13º - Bodas de Linho ou Renda
14º - Bodas de Marfim
15º - Bodas de Cristal
20º - Bodas de Porcelana
25º - Bodas de Prata
30º - Bodas de Pérola
35º - Bodas de Coral
40º - Bodas de Esmeralda
45º - Bodas de Rubi
50º - Bodas de Ouro
55º - Bodas de Ametista
60º - Bodas de Diamante
65º - Bodas de Platina
70º - Bodas de Vinho
75º - Bodas de Brilhante ou Alabastro
80º - Bodas de Nogueira ou Carvalho
85º - Bodas de Girassol
90º - Bodas de Álamo
100º - Bodas de Jequitibá
Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.
No ocidente, as bodas mais festejadas são as de prata, que simboliza a comemoração do aniversário de 25 anos do casamento, e as bodas de ouro que comemora o aniversário de 50 anos de matrimônio.
Os católicos comemoram os aniversários de casamento em eventos na Igreja, onde renovam os votos da união.
As festas das bodas surgiram na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados, e outra de ouro aos que chegassem aos 50 anos de união.
Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para cada aniversário de casamento. Quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material representativo, que vai do mais frágil ao mais valorizado.
Fonte: Significados
Esposa de pastor: Peso ou Privilégio?
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Rabi Eliyahu
Como equilibrar as tarefas e estar presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.
Ser esposa de pastor na contemporaneidade tornou-se um desafio diferente de alguns anos atrás. Certa vez, um casal de amigos, cujo marido era pastor, me contou como ocorreu a negociação para "ele assumir" o pastorado em uma nova igreja. A pergunta-chave foi: "O que a sua esposa sabe fazer?" O pastor-candidato retrucou: "Como assim?" Então, o interlocutor foi mais explícito no questionamento: "Ela sabe tocar piano? Ensinar no departamento infantil? Já foi líder do departamento de senhoras? Gosta de hospedar pessoas? Enfim, ela é um braço direito no seu ministério?"
Se essas perguntas fossem feitas no mundo corporativo e no mercado de trabalho em geral, surgiria logo a questão principal: 'Quem está sendo contratado, o pastor ou sua esposa?' Mas, no mundo eclesiástico, percebemos facilmente que esse questionário é uma realidade ainda em nossos dias. Talvez, nos tempos atuais, a pergunta não fique restrita somente a tocar piano, ensinar e dirigir, mas também a pregar e trabalhar para ajudar nas despesas da família – afinal, é bom ter o trabalho de dois e pagar somente a um.
Diante dessa realidade, algumas esposas de pastores têm-se sentido sufocadas com tantas cobranças feitas a elas no meio eclesiástico. A sensação é de estar exposta em uma vitrine 24 horas por dia, como se não fossem mulheres normais, com tensão pré-menstrual, conflitos, medos, perdas etc. Por outro lado, nenhuma igreja gosta de ter uma "pastora" que não participa em nada da igreja: a esposa do pastor deve ser alguém que sempre está pronta a servir a comunidade e dar bons exemplos. E aí começa o grande dilema – equilibrar as tarefas de modo a se fazer presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.
O fato é que nossas igrejas tem colocado expectativas irreais em relação as esposas dos pastores, cobrando-as sem valorizá-las. Por exemplo: são poucas as igrejas que fazem homenagem e dão presentes às esposas de seus pastores no dia do aniversário delas, porém, ao mesmo tempo exigem que sempre estejam bem vestidas, bonitas, cheirosas e de bom humor. Algumas igrejas até dão presentes, mas para casa e não para uso pessoal, valorizando assim o lar e não a pessoa em si. Por outro lado, vemos esposas frustradas por trabalharem tanto e não serem reconhecidas, e ainda escutando frases como "é obrigação dela fazer isso e aquilo."
"JOGO DE DESILUSÕES"
Como igreja, precisamos reformular o conceito de esposa de pastor, nos posicionando, antes de qualquer coisa, como serva de Deus – tenha ou não um chamado ministerial. O que não convém é continuar com esse "jogo de desilusões" de ambas as partes, pois isso não agrada ao Senhor. Se você, querida leitora, é esposa de pastor e não se sente "pastora", deixe isso bem claro para a sua comunidade. Mas também esclareça de que maneira você servirá ao Reino, pois o grupo no qual você está inserida se alegra em dizer o que você faz – afinal, somos missionários ou um campo missionário.
Você pode ser uma bênção para sua igreja em sua profissão, como médica, psicóloga, enfermeira, fisioterapeuta, dentista, dona de casa ou qualquer outra atividade. O que importa é alcançar a honra do Senhor e depois dos irmãos na comunidade que Deus escolheu para você e seu esposo. Nada mais valioso para um pastor e sua comunidade do que ver sua família servindo ao Senhor, isso não tem preço, requer tempo e disponibilidade do casal a quem Deus tem confiado isso. Em 1 Timóteo 5.8, Paulo ensina que se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. Nunca entendi por que tanta cobrança em cima da esposa do pastor, se a Bíblia é clara sobre a responsabilidade pastoral em relação à sua família.
Para algumas esposas de pastores que conheço, essa função é uma honra e alguns a consideram uma felizarda por ser casada com um ministro celestial e receber o título de primeira-dama. Porém, para outras, tem sido um peso quase insuportável, chegando algumas a adoecerem, sofrendo de males como depressão, gastrite e câncer. O motivo dessas enfermidades, com frequência, é que as mulheres nem sempre se preparam para casar, muito menos para se casarem com pastores. Estão despreparadas para enfrentar a dinâmica eclesiástica com suas cobranças sem muitos esclarecimentos. Jim Rohn diz: Ninguém planeja fracassar. As pessoas fracassam por não planejar. Mas, como planejar as expectativas dos outros sobre você? Como elenca Glória Lindsey Trotman, em seu livro Surpresas de uma vida incomum, em geral a esposa de pastor tem dentro dela algumas perguntas que não querem calar, como: Quem estabeleceu tantas regras? Quais são essas regras? Quando entram em vigor? Onde as regras estão escritas? Como conhecê-las? Por que ninguém contou isso antes?
São perguntas como essas que adoecem a primeira-dama, levando-a algumas vezes a ter vontade de 'sumir' por carregar tanto peso, pois as "respostas" nem sempre são satisfatórias. As crises chegam, e é nesta hora que ela necessita de firmeza para enfrentar algumas ciladas comuns na vida de uma esposa de pastor. Aqui, elenco algumas dessas armadilhas:
1ª) PERDA DO NOME: A esposa do pastor precisa ter firmeza de quem ela realmente é, pois seu nome de nascimento é substituído pela nova função que recebeu: esposa de pastor. O que ela não deve perder é a sua identidade de mulher. Muitas vezes é apresentada sem ter seu nome próprio citado, mas como esposa do pastor fulano de tal. Nestas ocasiões, é importante que seu cônjuge, sem agressão, faça uma nova apresentação citando o nome próprio dela. Afinal, antes desta função, ela já era uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, e amada por Ele: à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27). Deus abençoou os dois, macho e fêmea.
Da mesma maneira que o homem, a esposa de pastor também é citada em Mateus 10.30, quando Jesus diz que até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Podemos ver e sentir neste texto da Palavra de Deus, o quanto Ele olha para a singularidade de suas filhas também. E, para completar a construção da autoestima da esposa de pastor, ela nunca pode esquecer que o sacrifício na cruz do Calvário também foi por ela. Outro fato interessante é observar que algumas vezes o pastor também perde seu nome de registro, porém, é trocado por um título bem espiritual: pastor, enquanto a esposa tem seu nome trocado por uma função.
2ª) EXPECTATIVAS IREAIS: Viver em função das expectativas dos outros não fácil. Todo ser humano gera expectativas irreais em relação ao próximo, o que pode levar a sérios desgastes físicos e emocionais de ambas as partes. O esposo que tem suas expectativas físicas, emocionais e espirituais em relação a sua amada, os filhos esperam muita ajuda e compreensão da mãe, a igreja espera ações e reações da esposa do pastor que, tantas vezes, ela nem sonha quais são.
Nestas horas, a esposa de pastor deve ter sabedoria para identificar o que vem de Deus e o que vem de caprichos humanos, para não se deixar levar de um lado para outro e esquecer que ela também tem expectativas reais em relação a si mesma e aos que com ela convivem diariamente. É fundamental, ao detectar que a expectativa não é divina, e sim humana, dizer não para todos e sim para ela mesma.
Lembro-me de um episódio que aconteceu com nosso filho mais velho quando era criança. Após a Escola Bíblica Dominical (EBD), as crianças corriam num espaço anexo do templo, enquanto nós, adultos, conversávamos em reuniões infindáveis. A professora dele disse, em claro e bom som: "Você é filho de pastor, não pode ficar correndo aqui, tem de dar bom exemplo para as outras crianças". Naquela hora, o sangue me subiu todo para a cabeça, me levantei, respirei fundo, pedi sabedoria ao Senhor e fui até a professora que, sorrindo, me confirmou o que dissera e que eu já havia escutado. Chamei-a em um canto e expliquei que meu filho era uma criança normal, tinha saúde e energia e gostava de correr como as demais crianças. Pedi a ela que comentários como aqueles não fossem mais feitos. Ela ainda insistiu por um tempinho, mas depois concordou e começou a elogiar o meu filho, dizendo que ele era um excelente aluno na EBD. São em situações dessa natureza que necessitamos de sabedoria e palavras mansas para desviar o furor de algumas pessoas com expectativas irreais concernentes à família pastoral.
3ª) ESTRESSE FINANCEIRO: A grande maioria das esposas de pastores deveriam fazer cursos de como administrar pouco dinheiro e manter a casa sempre suprida de tudo. Afinal, em alguns casos, as visitas na casa pastoral são constantes e inesperadas. Ela também deve fazer milagres para vestir bem toda a família e a ela mesma. A igreja pode se fazer presente também neste cuidado em vestir a família pastoral.
Recordo-me as muitas vezes que minha família foi e é abençoada com presentes, que nem mesmo pedimos ao Senhor, mas Ele, na sua infinita bondade, providencia para nós. Alguém já comentou que a família pastoral é como um aquário. Constantemente há pessoas observando se está tudo bem e bonito. Como todo cristão que honra o nome do Senhor com suas primícias, a família pastoral também deve fazê-lo e de bom grado: Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. (Pv 3.9-10). É importante o controle das finanças no lar pastoral, para que não venha a envergonhar o nome do Senhor. Porque, algumas vezes, podemos cair na cilada financeira de 'comprarmos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para provar ser o que não somos à pessoas que não gostamos'. O texto de Provérbios 15.16 diz que melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. Portanto, esta é uma área em que também a esposa do pastor pode ajudar a manter um equilíbrio eficaz.
4ª) SOBRECARGA DE COMPROMISSOS: É necessário ter muita cautela nesta área para não dar o passo maior que a perna. Algumas esposas de pastores, na ânsia de agradar a igreja, aceitam cargos e assumem compromissos demasiados, que podem levá-la à estafa ou a não ter tempo suficiente para se cuidar, cuidar dos filhos do esposo e da casa. Deus não nos pede mais do que possamos realizar: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (Ec 9.10). Se deixarmos que a igreja determine nossa carga horária de trabalho, podemos ser injustas conosco e com nossa família. Por isso, é importante saber dividir o tempo que o Senhor nos presenteia diariamente, mensalmente e anualmente.
Algo que não deve faltar na vida de uma esposa de pastor é uma agenda bem dividida para os seus compromissos pessoais (hora devocional, arrumar cabelos, fazer unhas, caminhar, fazer terapia), familiares (tempo com o esposo para orar, namorar, conversar, sair com os filhos, ensinar tarefas) e eclesiásticos (preparar palestras, reuniões, ensaios, visitações). Cada uma deve fazer sua agenda conforme as necessidades assumidas livre e espontaneamente, para que assim não se sinta esgotada física e emocionalmente.
Essas e outras são ciladas enfrentadas constantemente pelas esposas de pastores. Devemos reconhecer quando essas armadilhas estão nos cercando, e assim, tomarmos posições sábias para que não se instalem em nossas vidas. É muito importante nestes momentos o reconhecimento e a ajuda do esposo-pastor para que ela não se sinta sozinha e marginalizada na hora das lutas. Com certeza, a ajuda dele fortalecerá as forças de sua amada, como também revigorará o casamento, o qual, para caminhar bem, precisa que a singularidade dos cônjuges seja estimulada.
Ser esposa de pastor, sempre foi um grande desafio, em especial pelas expectativas geradas pelas igrejas, mas, ao mesmo tempo, é uma honra caminhar, chorar, sorrir, dormir e acordar ao lado de alguém que foi separado por Deus para ser Seu ministro aqui na terra. Alguém que um dia achou uma mulher que o escolheu e ele a escolheu para estarem juntos, até que a morte os separe. A casa e os bens vêm como herança dos pais, mas do SENHOR, a esposa prudente. (Pv 18.22). Quem caminha sozinho pode até chegar, mas quem caminha acompanhado chega melhor e mais rápido.
Portanto, é honroso ser esposa de pastor; porém, é impossível exercer esta função sem ter um compromisso sério com Deus, que a fortalece todos os dias e a conforta nas horas de tribulações. É um privilégio acompanhado de responsabilidade para com o Reino e o mundo, pois todo bônus tem seu ônus. Louvado seja Deus que viu em nós, esposas de pastores, capacidade também de cuidar de um rebanho, seja ele pequeno ou grande, mas aquele que o Senhor confiou juntamente com seu marido.
Rosélia Nobre Quaresma é psicóloga clínica, psicodramatista, assessora familiar, educadora teológica, missionária da Sepal no Nordeste, esposa do Pr. Marcos Robson Quaresma de Araújo e mãe de Thales, Tharsis e Thaiane
Fonte: Cristianismo Hoje
Ser esposa de pastor na contemporaneidade tornou-se um desafio diferente de alguns anos atrás. Certa vez, um casal de amigos, cujo marido era pastor, me contou como ocorreu a negociação para "ele assumir" o pastorado em uma nova igreja. A pergunta-chave foi: "O que a sua esposa sabe fazer?" O pastor-candidato retrucou: "Como assim?" Então, o interlocutor foi mais explícito no questionamento: "Ela sabe tocar piano? Ensinar no departamento infantil? Já foi líder do departamento de senhoras? Gosta de hospedar pessoas? Enfim, ela é um braço direito no seu ministério?"
Se essas perguntas fossem feitas no mundo corporativo e no mercado de trabalho em geral, surgiria logo a questão principal: 'Quem está sendo contratado, o pastor ou sua esposa?' Mas, no mundo eclesiástico, percebemos facilmente que esse questionário é uma realidade ainda em nossos dias. Talvez, nos tempos atuais, a pergunta não fique restrita somente a tocar piano, ensinar e dirigir, mas também a pregar e trabalhar para ajudar nas despesas da família – afinal, é bom ter o trabalho de dois e pagar somente a um.
Diante dessa realidade, algumas esposas de pastores têm-se sentido sufocadas com tantas cobranças feitas a elas no meio eclesiástico. A sensação é de estar exposta em uma vitrine 24 horas por dia, como se não fossem mulheres normais, com tensão pré-menstrual, conflitos, medos, perdas etc. Por outro lado, nenhuma igreja gosta de ter uma "pastora" que não participa em nada da igreja: a esposa do pastor deve ser alguém que sempre está pronta a servir a comunidade e dar bons exemplos. E aí começa o grande dilema – equilibrar as tarefas de modo a se fazer presente na vida da comunidade, sem se sentir sobrecarregada.
O fato é que nossas igrejas tem colocado expectativas irreais em relação as esposas dos pastores, cobrando-as sem valorizá-las. Por exemplo: são poucas as igrejas que fazem homenagem e dão presentes às esposas de seus pastores no dia do aniversário delas, porém, ao mesmo tempo exigem que sempre estejam bem vestidas, bonitas, cheirosas e de bom humor. Algumas igrejas até dão presentes, mas para casa e não para uso pessoal, valorizando assim o lar e não a pessoa em si. Por outro lado, vemos esposas frustradas por trabalharem tanto e não serem reconhecidas, e ainda escutando frases como "é obrigação dela fazer isso e aquilo."
"JOGO DE DESILUSÕES"
Como igreja, precisamos reformular o conceito de esposa de pastor, nos posicionando, antes de qualquer coisa, como serva de Deus – tenha ou não um chamado ministerial. O que não convém é continuar com esse "jogo de desilusões" de ambas as partes, pois isso não agrada ao Senhor. Se você, querida leitora, é esposa de pastor e não se sente "pastora", deixe isso bem claro para a sua comunidade. Mas também esclareça de que maneira você servirá ao Reino, pois o grupo no qual você está inserida se alegra em dizer o que você faz – afinal, somos missionários ou um campo missionário.
Você pode ser uma bênção para sua igreja em sua profissão, como médica, psicóloga, enfermeira, fisioterapeuta, dentista, dona de casa ou qualquer outra atividade. O que importa é alcançar a honra do Senhor e depois dos irmãos na comunidade que Deus escolheu para você e seu esposo. Nada mais valioso para um pastor e sua comunidade do que ver sua família servindo ao Senhor, isso não tem preço, requer tempo e disponibilidade do casal a quem Deus tem confiado isso. Em 1 Timóteo 5.8, Paulo ensina que se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. Nunca entendi por que tanta cobrança em cima da esposa do pastor, se a Bíblia é clara sobre a responsabilidade pastoral em relação à sua família.
Para algumas esposas de pastores que conheço, essa função é uma honra e alguns a consideram uma felizarda por ser casada com um ministro celestial e receber o título de primeira-dama. Porém, para outras, tem sido um peso quase insuportável, chegando algumas a adoecerem, sofrendo de males como depressão, gastrite e câncer. O motivo dessas enfermidades, com frequência, é que as mulheres nem sempre se preparam para casar, muito menos para se casarem com pastores. Estão despreparadas para enfrentar a dinâmica eclesiástica com suas cobranças sem muitos esclarecimentos. Jim Rohn diz: Ninguém planeja fracassar. As pessoas fracassam por não planejar. Mas, como planejar as expectativas dos outros sobre você? Como elenca Glória Lindsey Trotman, em seu livro Surpresas de uma vida incomum, em geral a esposa de pastor tem dentro dela algumas perguntas que não querem calar, como: Quem estabeleceu tantas regras? Quais são essas regras? Quando entram em vigor? Onde as regras estão escritas? Como conhecê-las? Por que ninguém contou isso antes?
São perguntas como essas que adoecem a primeira-dama, levando-a algumas vezes a ter vontade de 'sumir' por carregar tanto peso, pois as "respostas" nem sempre são satisfatórias. As crises chegam, e é nesta hora que ela necessita de firmeza para enfrentar algumas ciladas comuns na vida de uma esposa de pastor. Aqui, elenco algumas dessas armadilhas:
1ª) PERDA DO NOME: A esposa do pastor precisa ter firmeza de quem ela realmente é, pois seu nome de nascimento é substituído pela nova função que recebeu: esposa de pastor. O que ela não deve perder é a sua identidade de mulher. Muitas vezes é apresentada sem ter seu nome próprio citado, mas como esposa do pastor fulano de tal. Nestas ocasiões, é importante que seu cônjuge, sem agressão, faça uma nova apresentação citando o nome próprio dela. Afinal, antes desta função, ela já era uma pessoa criada à imagem e semelhança de Deus, e amada por Ele: à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27). Deus abençoou os dois, macho e fêmea.
Da mesma maneira que o homem, a esposa de pastor também é citada em Mateus 10.30, quando Jesus diz que até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. Podemos ver e sentir neste texto da Palavra de Deus, o quanto Ele olha para a singularidade de suas filhas também. E, para completar a construção da autoestima da esposa de pastor, ela nunca pode esquecer que o sacrifício na cruz do Calvário também foi por ela. Outro fato interessante é observar que algumas vezes o pastor também perde seu nome de registro, porém, é trocado por um título bem espiritual: pastor, enquanto a esposa tem seu nome trocado por uma função.
2ª) EXPECTATIVAS IREAIS: Viver em função das expectativas dos outros não fácil. Todo ser humano gera expectativas irreais em relação ao próximo, o que pode levar a sérios desgastes físicos e emocionais de ambas as partes. O esposo que tem suas expectativas físicas, emocionais e espirituais em relação a sua amada, os filhos esperam muita ajuda e compreensão da mãe, a igreja espera ações e reações da esposa do pastor que, tantas vezes, ela nem sonha quais são.
Nestas horas, a esposa de pastor deve ter sabedoria para identificar o que vem de Deus e o que vem de caprichos humanos, para não se deixar levar de um lado para outro e esquecer que ela também tem expectativas reais em relação a si mesma e aos que com ela convivem diariamente. É fundamental, ao detectar que a expectativa não é divina, e sim humana, dizer não para todos e sim para ela mesma.
Lembro-me de um episódio que aconteceu com nosso filho mais velho quando era criança. Após a Escola Bíblica Dominical (EBD), as crianças corriam num espaço anexo do templo, enquanto nós, adultos, conversávamos em reuniões infindáveis. A professora dele disse, em claro e bom som: "Você é filho de pastor, não pode ficar correndo aqui, tem de dar bom exemplo para as outras crianças". Naquela hora, o sangue me subiu todo para a cabeça, me levantei, respirei fundo, pedi sabedoria ao Senhor e fui até a professora que, sorrindo, me confirmou o que dissera e que eu já havia escutado. Chamei-a em um canto e expliquei que meu filho era uma criança normal, tinha saúde e energia e gostava de correr como as demais crianças. Pedi a ela que comentários como aqueles não fossem mais feitos. Ela ainda insistiu por um tempinho, mas depois concordou e começou a elogiar o meu filho, dizendo que ele era um excelente aluno na EBD. São em situações dessa natureza que necessitamos de sabedoria e palavras mansas para desviar o furor de algumas pessoas com expectativas irreais concernentes à família pastoral.
3ª) ESTRESSE FINANCEIRO: A grande maioria das esposas de pastores deveriam fazer cursos de como administrar pouco dinheiro e manter a casa sempre suprida de tudo. Afinal, em alguns casos, as visitas na casa pastoral são constantes e inesperadas. Ela também deve fazer milagres para vestir bem toda a família e a ela mesma. A igreja pode se fazer presente também neste cuidado em vestir a família pastoral.
Recordo-me as muitas vezes que minha família foi e é abençoada com presentes, que nem mesmo pedimos ao Senhor, mas Ele, na sua infinita bondade, providencia para nós. Alguém já comentou que a família pastoral é como um aquário. Constantemente há pessoas observando se está tudo bem e bonito. Como todo cristão que honra o nome do Senhor com suas primícias, a família pastoral também deve fazê-lo e de bom grado: Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares. (Pv 3.9-10). É importante o controle das finanças no lar pastoral, para que não venha a envergonhar o nome do Senhor. Porque, algumas vezes, podemos cair na cilada financeira de 'comprarmos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para provar ser o que não somos à pessoas que não gostamos'. O texto de Provérbios 15.16 diz que melhor é o pouco, havendo o temor do Senhor, do que grande tesouro onde há inquietação. Portanto, esta é uma área em que também a esposa do pastor pode ajudar a manter um equilíbrio eficaz.
4ª) SOBRECARGA DE COMPROMISSOS: É necessário ter muita cautela nesta área para não dar o passo maior que a perna. Algumas esposas de pastores, na ânsia de agradar a igreja, aceitam cargos e assumem compromissos demasiados, que podem levá-la à estafa ou a não ter tempo suficiente para se cuidar, cuidar dos filhos do esposo e da casa. Deus não nos pede mais do que possamos realizar: Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças (Ec 9.10). Se deixarmos que a igreja determine nossa carga horária de trabalho, podemos ser injustas conosco e com nossa família. Por isso, é importante saber dividir o tempo que o Senhor nos presenteia diariamente, mensalmente e anualmente.
Algo que não deve faltar na vida de uma esposa de pastor é uma agenda bem dividida para os seus compromissos pessoais (hora devocional, arrumar cabelos, fazer unhas, caminhar, fazer terapia), familiares (tempo com o esposo para orar, namorar, conversar, sair com os filhos, ensinar tarefas) e eclesiásticos (preparar palestras, reuniões, ensaios, visitações). Cada uma deve fazer sua agenda conforme as necessidades assumidas livre e espontaneamente, para que assim não se sinta esgotada física e emocionalmente.
Essas e outras são ciladas enfrentadas constantemente pelas esposas de pastores. Devemos reconhecer quando essas armadilhas estão nos cercando, e assim, tomarmos posições sábias para que não se instalem em nossas vidas. É muito importante nestes momentos o reconhecimento e a ajuda do esposo-pastor para que ela não se sinta sozinha e marginalizada na hora das lutas. Com certeza, a ajuda dele fortalecerá as forças de sua amada, como também revigorará o casamento, o qual, para caminhar bem, precisa que a singularidade dos cônjuges seja estimulada.
Ser esposa de pastor, sempre foi um grande desafio, em especial pelas expectativas geradas pelas igrejas, mas, ao mesmo tempo, é uma honra caminhar, chorar, sorrir, dormir e acordar ao lado de alguém que foi separado por Deus para ser Seu ministro aqui na terra. Alguém que um dia achou uma mulher que o escolheu e ele a escolheu para estarem juntos, até que a morte os separe. A casa e os bens vêm como herança dos pais, mas do SENHOR, a esposa prudente. (Pv 18.22). Quem caminha sozinho pode até chegar, mas quem caminha acompanhado chega melhor e mais rápido.
Portanto, é honroso ser esposa de pastor; porém, é impossível exercer esta função sem ter um compromisso sério com Deus, que a fortalece todos os dias e a conforta nas horas de tribulações. É um privilégio acompanhado de responsabilidade para com o Reino e o mundo, pois todo bônus tem seu ônus. Louvado seja Deus que viu em nós, esposas de pastores, capacidade também de cuidar de um rebanho, seja ele pequeno ou grande, mas aquele que o Senhor confiou juntamente com seu marido.
Rosélia Nobre Quaresma é psicóloga clínica, psicodramatista, assessora familiar, educadora teológica, missionária da Sepal no Nordeste, esposa do Pr. Marcos Robson Quaresma de Araújo e mãe de Thales, Tharsis e Thaiane
Fonte: Cristianismo Hoje
Pastores Despreparados
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Rabi Eliyahu
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. - 2 Timóteo 2:15
Pastores despreparados não é difícil de encontrá-los, com o crescimento do cristianismo muitas igrejas estão sendo abertas a cada dia, e muitos novos pastores vem surgindo no cenário evangélico, homens sem o conhecimento Bíblico, ético e administrativo tem povoado os púlpitos de varias igrejas no país, alguns chegaram a função por amizade, outros por parentesco, outros se auto-intitularam pastores, um perigo muito grande para a igreja de Cristo. Imagine um cirurgião que não terminou seu curso de medicina fazendo uma cirurgia em você? Eu não deixaria fazer em mim e acredito que você também não! Se você não coloca seu corpo nas mãos de qualquer pessoa sem preparo porque então você colocaria sua alma nas mãos de alguém despreparado? Esse alguém pode mandá-lo(a) para o inferno dependendo de como ele(a) usa o ministério! Tome cuidado onde você decidiu congregar, homens e mulheres despreparados podem causar danos espirituais, emocionais e psicológicos em você! Pessoas sem conhecimento, sem compaixão, pessoas oscilantes em suas palavras e ações podem causar um grave dano a sua fé! Um curso teológico ajuda mas não é o suficiente, pois a vocação é espiritual, muitos possuem o conhecimento mas não tem o chamado que capacita e a espiritualidade que vivifica o rebanho, os fariseus eram assim! Muito conhecimento e nenhuma espiritualidade, muito cerimonialismo mas nenhuma vida! O ministério saudável é o ministério onde existe o equilíbrio da graça com o conhecimento(2 Pedro 3:18), da pregação e da prática da mesma, dos frutos do espirito e das obras de caridade, cuidemos de nossas almas e tomemos cuidados com líderes despreparados para não danificarmos nossa fé em Cristo!
Por: E. M
Pastores despreparados não é difícil de encontrá-los, com o crescimento do cristianismo muitas igrejas estão sendo abertas a cada dia, e muitos novos pastores vem surgindo no cenário evangélico, homens sem o conhecimento Bíblico, ético e administrativo tem povoado os púlpitos de varias igrejas no país, alguns chegaram a função por amizade, outros por parentesco, outros se auto-intitularam pastores, um perigo muito grande para a igreja de Cristo. Imagine um cirurgião que não terminou seu curso de medicina fazendo uma cirurgia em você? Eu não deixaria fazer em mim e acredito que você também não! Se você não coloca seu corpo nas mãos de qualquer pessoa sem preparo porque então você colocaria sua alma nas mãos de alguém despreparado? Esse alguém pode mandá-lo(a) para o inferno dependendo de como ele(a) usa o ministério! Tome cuidado onde você decidiu congregar, homens e mulheres despreparados podem causar danos espirituais, emocionais e psicológicos em você! Pessoas sem conhecimento, sem compaixão, pessoas oscilantes em suas palavras e ações podem causar um grave dano a sua fé! Um curso teológico ajuda mas não é o suficiente, pois a vocação é espiritual, muitos possuem o conhecimento mas não tem o chamado que capacita e a espiritualidade que vivifica o rebanho, os fariseus eram assim! Muito conhecimento e nenhuma espiritualidade, muito cerimonialismo mas nenhuma vida! O ministério saudável é o ministério onde existe o equilíbrio da graça com o conhecimento(2 Pedro 3:18), da pregação e da prática da mesma, dos frutos do espirito e das obras de caridade, cuidemos de nossas almas e tomemos cuidados com líderes despreparados para não danificarmos nossa fé em Cristo!
Por: E. M
Sobre o Amor - Rabino Dr Abraham Twerski
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Rabi Eliyahu
Raízes na Profundidade e Frutos no Topo
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Rabi Eliyahu
Uma das promessas de Deus ao rei Ezequias garantia que o remanescente da casa de Judá tornaria a lançar raízes na profundidade e produziria frutos no seu topo (2 Rs 19.30, TEB).
Raízes para baixo e fruto para cima. Essa é uma associação inquestionável. A raiz não depende do fruto, mas o fruto depende da raiz. A raiz permanece oculta, debaixo da terra, e o fruto eleva-se para o alto, à vista de todos.
A preocupação do cristão deve ser com as raízes e com os frutos. Ele precisa e pode dar muito fruto. Todavia se ele não se preocupar com as raízes, a árvore vai secar e será lançada ao fogo (Mt 7.19). É por meio das raízes que a planta se forma, alimenta-se, cresce e dá frutos. Elas se arrastam sob a superfície do solo até os veios d’água e dele se abastecem (Jr 17.8).
Não se pode dar mais importância ao fruto do que à raiz. O fruto verdadeiro é uma conseqüência natural da raiz. O segredo está na raiz. Na parábola do semeador, Jesus deixou bem claro que a semente lançada em solo rochoso perde-se por completo porque, ao sair a plantinha, o sol a queima. Por não ter raiz, a planta é de “pouca duração” (Mt 13.1-23). É a raiz que dá sustentação à planta.
Deixando de lado a alegoria, raízes na profundidade e frutos no topo significam seriedade no relacionamento com Deus. Significam piedade pessoal autêntica. Significam vida devocional rica. Significam compromisso permanente com o Senhor. Significam renúncia de tudo aquilo que atrapalha a comunhão com Deus. Significam ausência total de hipocrisia. Significam apego a Jesus Cristo. Significam confiança absoluta em Deus.
A tentação de se preocupar mais com os frutos do que com as raízes é enorme por causa da satisfação pública. Os frutos estão no topo e não na profundidade da terra. E a tendência humana é zelar mais pela aparência do que pela profundidade. Não obstante, o fruto, a quantidade de fruto e a qualidade do fruto dependem da raiz: “Se alguém permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15.5, NVI).
Fonte: Revista Ultimato / Maio 1999
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